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sexta-feira, 25 de março de 2011

Acionistas minoritários da Vale, uni-vos!

Neil to esperto Ferreira

A cumpanherada quer meter a mão na Vale, ameaçando derrubar Roger Agnelli, que fez da Vale a principal empresa privada brasileira e uma das maiores do mundo, para transformá-la num covil de boquistas corruptos do PT, como é a Petrobrás. Todo cuidado é pouco, quem avisa amigo é.

Dito isto, faço um brinde ao cumpanhero Obrahma com uma Kaiser. Não merece coisa melhor, nem mesmo um gole da Devassa morna, da Sandy. Vi e ouvi a fala do cumpanhero Obrahma, no Theatro Municipal do Rio, com e sem tradução simultânea (traduttore traditore). Li a íntegra em inglês distribuída na Internet. Li as “interpretações” feitas por jornalistas de renome. Li as falas de Brasília, as reais e as imaginárias, “vazadas”.

Não há jornal que não tenha publicado a sua “versão” daquilo que o cumpanhero Obrahma “queria” falar, alguns deles mais de uma e até conflitantes entre si. Nenhum admitiu que por baixo daquele angú todo não havia caroço algum.

O New York Times se perguntou o que ele estaria fazendo aqui. Eu sei, o meu Ci.Ai.Êi descobriu. O cumpanhero Obrahma foi direto do Rio para Santiago do Chile, pulou Buenos Aires. Mandou de chaleira La Hermana Kirchner prá escanteio. Foi o que veio fazer, mostrar-lhe cartão amarelo.

O cumpanhero Obrahma falou aqui exatamente o que queria -- nada. Vento puro, com citações superficiais aos pensadores brasileiros Jorge Ben Jor e Pal´Coelo (acho que era o Paulo Coelho) e umas frases em português, essas que os megastars da pop music costumam pronunciar com dificuldade na abertura dos seus shows, para conquistar a simpatia do público, tipo “Bôoouuaaa notche Brazilll...”

Mas o português dele era quase tão bom quanto o da rebolativa cantora Shakira, ai Jesus a sua dança do ventre, ela sim uma tremenda simpatia.

Todas as “interpretações” que li, até as mais díspares, tinham em comum a intenção de levantar a bola do Poste. Essa visita, mesmo sem nem um pouquinho de arroz, feijão e bife no prato, colocou o Poste lá em cima, na condição de Estadista e não mais de Poste, mas pra mim, sem chance, continua Poste. Nem o cumpanhero Obrahma me prega essa peta.

Por falar em bife no prato (eu quis dizer tutano nas ações conjuntas Estados Unidos - Brasil, que não vi, repito), o Cara não foi ao almoço que o Poste ofereceu ao visitante, com as presenças dos ex-presidentes FHC, Itamar, Collor e Sarney.

Uns disseram que não foi porque não suportaria não ser a prima-dona do espetáculo. Outros, que não suportaria almoçar com quem mandara bombardear seu “amigo, ermão e líder” Kadafi. Outros, que não suportaria ver FHC falando em inglês com o cumpanhero Obrahma sem entender nada, o Cara só fala sindicalês. FHC, um lorde, nunca faria isso.

O Cara não foi porque sabia que a ausência teria mais espaço na mídia do que a presença, necessariamente em segundo plano, e teve. Até eu estou falando nele.

Dou um exemplo dessas “traduções” que li dos obamismos. Um blog governista pediu a respeitado jornalista, residente em Washington DC e familiarizado com o misterioso jargão diplomático, que “intepretasse” o que o cumpanhero quis dizer quando afirmou que “tem apreço” pela reivindicação brasileira, de ter um assento permanente no Conselho de Segurança da Onu.

No meu Houaiss véideguerra, “apreço” é “estima, consideração que se tem por alguém ou alguma coisa; admiração”. Meu Houaiss fala brasileiro e o cara que batizou o Cara fala americano, então “apreço” quer dizer coisa muito diferente.

“Apreço”, segundo o jornalista consultado, teria o mesmo teor da afirmação enfática em apoio ao assento permanente da Índia no Conselho de Segurança, quando o cumpanhero Obrahma falou com todas as letras: “Sou a favor”.“Tenho apreço” é igual a “Sou a favor”, entendeu ? (rsrsrs). Os postistas comemoram o apoio disfarçado na inócua expressão “Tenho apreço”.

Ao ler o discurso do cumpanhero Obrahma, descobri que o ex- ministro da Supressão da Verdade Franklin Martins (vi na “Veja” que o cargo dele era esse no governo Lulla) assumiu o posto de Jon Favreau, como novo Chief Speechwriter do Presidente americano.

Só Franklin Martins poderia ter obrado aquela bajulação ao Lulla e ao seu governo, que levou “metade do país” ao Paraíso da crasse mérdia (rsrsrs) e ao Poste, que teve a sua biografia reescrita para a campanha presidencial, reconfirmada novamente como ex-guerrilheira (nós sabemos que era ligada a assaltos a cofres e bancos e comandada por Lamarca).

Será que o Poste tem visto de entrada nos Estados Unidos ? Franklin Martins e Fernando Gabeira, sequestradores do embaixador Elbrick, não têm e foram “companheiros de armas” na mesma “luta” do Poste.

Para mim, sobra que o cumpanhero em pleno vôo para o Brasil ordenou o ataque de mísseis a Trípoli, à revelia do seu Congresso. Depois, foi com a família orar por dois minutos pelos mortos na ação, ao pé do Cristo Redentor. Os cruzados cristãos declararam mais uma guerra aos islâmicos.

AUGUSTO NUNES NO SEU BLOG: “O CASO DOS MINISTROS REVISTADOS" CONFIRMA QUE UM POLICIAL BEM TREINADO RECONHECE DE LONGE QUEM TEM CULPA NO CARTÓRIO.

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