(No Estadão online, quinta-feira, 8.12.2011)
O artigo do prof. Roberto DaMatta, Ética e poder=papéis e atores (7/12, D10), deveria servir como aula obrigatória para todos, especialmente nossos dirigentes e políticos. As ideias abordadas são precisas e perfeitas. Gostaria de enfatizar as seguintes: "O Brasil precisa mais de um projeto que integre pessoas e papéis do que de planos mirabolantes e óbvios porque são inexequíveis". E "queremos que sociedade e Estado estejam submetidos a um mesmo código de ética. Não é mais possível conviver com uma máquina estatal cujas engrenagens e atores estão acima do bem e do mal. Não precisamos de pais e mães, exigimos um governo de presidentes, senadores, deputados, governadores, magistrados, prefeitos, procuradores, policiais, ministros e corregedores responsáveis - conscientes dos seus papéis e enredos." O ponto mais importante abordado é que "sem distinguir papéis e atores ficamos prisioneiros de maquinações". E, acima de tudo, para que o Brasil se torne uma país mais sério e confiável, é necessário termos "um mínimo de coerência institucional... regulada pelo ajustamento entre as demandas dos papéis e a capacidade das pessoas que os ocupam". Enfim, chega de politicagem de interesses pessoais e partidários! Precisamos lutar por um Brasil politicamente mais digno e competente para o bem de nossos filhos e netos! Parabéns professor DaMatta pela aula magistral!
Silvano Corrêa
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