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sábado, 6 de agosto de 2011

"EU NÃO SOU LIXO". NÃO?

Neil é lixo sim Ferreira

Foi o que disse o ex-Ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, ao reassumir a cadeira de Senador pelo PR/AM, “caído” com pompa e circustância depois de um vendaval de denúncias de corrupção praticada pela raposada que, sob suas ordens, tomava conta do galinheiro.

O tal PR, Partido da República, um dos partidos da base alugada de sustentação da “governabilidade”, é propriedade do Waldemar Costa Neto, o “Boy”, de confirmada reputação nada republicana.

Aquele mesmo que supostamente vendeu o PL ao PT por gordos Dez Milhões de Reais, pagos por Dirceu, porteira fechada e com todas as benfeitorias, incluindo-se aí o cidadão acima de qualquer suspeita, senhor José Alencar, ex- Vice Presidente nos dois primeiros mandatos do Cara.

Neste terceiro mandato, exercido pelo Poste segundo a voz da propaganda oficial, o Vice é o marido da Marcela, esqueci o nome e a cara dele; dela, embora discreta, lembro muito bem.

Li que a tenebrosa transação, realizada com a específica finalidade de reforçar o time do Cara com a compra do passe do senhor José Alencar, desmentida pelos negocistas com veemência, foi realizada pelo “Boy” e pelo Dirceu no quarto de uma casa, enquanto em outro quarto o Cara e o senhor José Alencar conversavam amenidades, sem saber da grana que corria no quarto ao lado.

“Num sei di nada”, declararia mais tarde o Cara, iniciando uma vitoriosa cantilena cujo refrão de grande sucesso é “num sei di nada, num iscuitei nada, num vi nada...”

Ministro da “cota” do Cara confirmado pelo Poste que, no sétimo mês de “exercício” do cargo, desconfirmou-o por pressão da mídia “gorpista” e da opinião pública, massa manobrada pela citada mídia “gorpista”.

Essa versão teria vazado do Planalto e “plantada” pelos plantadores de vazamentos favoráveis ao oficialismo reinante, em “terras que em nelas se plantando, tudo dá...”

Nascimento, Senador eleito, foi livremente votado por eleitores do Amazonas, talvez hipnotizados pelo Cara, que na maior cara de pau recomendou-o pela tevê, eu vi os vídeos, atestando sua integridade, inteligência e competência, um anjo caído do céu para dar duro pelos duros do seu Estado, rsrsrs.

Tiririca, que recebeu mais de Um Milhão e Trezentos e Cinquenta Mil votos, livremente dados por eleitores de Sumpólo, não é o único tiririca do PR, há mais dezenas de outros da mesma espécie, uma das piores ervas daninhas da nossa flora.

“Eu não sou lixo” (parecia que cantava “Eu não sou cachorro não”) lembrou-me a declaração que Nixon fez pouco antes de cair da cadeirona do Oval Office: “I´m Not a Crook”. “Crook” em bom português significa canalha, trapaceiro, patife, pilantra.

Disse que não era, era; caiu feio. Espalhou que renunciou, outra mentira dele – foi renunciado pela opinião pública, deixou o cargo e mergulhou no esquecimento.

A Premera Faxinera abateu pouco mais de vinte moscas, acho que umas vinte e cinco, do meio do campo, mas o moscandário de onde saem as varejeiras desta espécie republicana, o PR, continua aberto e “in businees”; a matéria-prima fétida que as atrai continua no mesmo lugar. Faxina, nada; uma simples espanadela.

É a vox populi vox Dei ensinando: “Trocaram apenas as moscas, o resto continuou na mesma...”

Mal eu tapava o nariz, tentando me defender do mau cheiro do Ministério dos Transportes, estoura o escândalo do Ministério da Agricultura, o Ministro, Wagner Rossi, é “cota” do PMDB e jabuti do Temer. A coisa aí fedeu e vai feder mais porque o chefão da Conab, orgão desse Ministério, caiu de botina e dando tiro, acusando hoje de corrupa seus parceiros de anteontem.

O valente é o Jucazinho, irmão menor do Jucazão, Senador Romero Jucá, PMDB/RR, lider do “governo” do Poste, insisto que este é o terceiro mandato do Cara.

Nessa Agricultura aí deu a praga gafanhoto-corrupa, que “comeu, comeu toda minha plantação; chô gafanhoto, chô... chô...”

Como sempre, o escândalo novo, de hoje, faz a gente esquecer o escândalo velho, de ontem. O gafanhoto-corrupa ataca voraz e devora em todos os setores, sem exceção.

A corrupa ganha sempre, é de desanimar e entregar a rapadura, eu que sempre gritei “entregar a rapadura, jamais”. “Yes, We Can´t”, Sim, Nós Não Podemos.

“Yes, We Can´t” é emprestado do slogan do Obama, “Yes, We Can”, Sim, Nós Podemos, por sua vez emprestado do título do livro autobiográfico de Sammy Davis Junior, “Yes, I Can”, Sim, Eu Posso.

Sammy era negro, convertido à religião judaica, cego de um olho, manco de uma perna, baixinho, que fez estupenda carreira na Broadway como “showman”, cantor, pianista e dançarino, integrou a “Rat Pack” do Sinatra, participou de filmes deliciosos e casou-se com uma loira sueca mais deliciosa ainda. Dizem que loira é burra, é nada, essa aí casou com um milionário.

Eu digo Sim, Nós Não Podemos com a corrupa vigente, que digere suculento naco do dinheiro arrancado do nosso couro, que o governo enfia naquelas coisas soturnas, que fariam corar até um frade de pedra, como diz o outro.

Ele “não é lixo”, como afirmou; nós somos. Eles nos varrem, tiram o que temos e não nos indignamos, ficamos cegos, surdos e mudos.

Até quando ?

PS 1: Cai Jobim, sobe Amorim, dizem que por indicação do Cara. Não foi. Amorim é “cota” do Ahamadinejad.

PS 2: O Poste sobe num palanque na Bahia para apresentar à choldra a camiseta do verdadeiro candidato de 2014.

PS 3: Como diria o Dr. (ou Prof., esqueci) Pangloss: “Vai tudo bem no melhor dos mundos.”

A “OI” DÁ UM OI PRA NETA DO CARA, QUE QUER SER ARTISTA. A “OI” VAI FINANCIAR A PEÇA...


Neil Ferreira
Eu não votei no Poste

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