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sexta-feira, 24 de julho de 2009

QUEM VENDE, QUEM MORRE

(No Estadão impresso, sexta-feira, 24/07/2009)
Mais um relativismo "pai d’égua" de nosso apedeuta-mor ao se referir às mais recentes denúncias contra José Sarney: "Não se pode vender tudo como se fosse um crime de morte. Precisamos saber o tamanho do crime. Uma coisa é você matar, outra é roubar, outra é pedir emprego, outra coisa é relação de influência, outra é lobby." Por essas e outras é que a Justiça no Brasil não funciona. Há muitos em Brasília, começando pelo primeiro mandatário, que estão "vendendo" o futuro do Brasil em benefício próprio (político e/ou financeiro). E, infelizmente, nessa história kafkiana quem acaba "morrendo" são os honestos e pagadores de impostos, obrigados a sustentar as farras com o dinheiro público, justificadas "criminosamente" por quem deveria ser o mais responsável e cumpridor da Constituição. Só nos resta uma palavra: SOCORRO!

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