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quarta-feira, 15 de junho de 2011

ENFRENTAR AS DROGAS

(No Estadão online, quarta-feira, 15.06.2011)
Lendo o artigo de Carlos Alberto Di Franco, Herói do combate às drogas (13/6, A2), e a carta sobre o mesmo assunto do sr. Renato Khair (13/6 - A2 e A3), ocorreu-me que esse assunto está sendo focado inadequadamente por nossos governantes. Como se trata de uma "guerra", com efeitos altamente nocivos especialmente para nossos jovens inexperientes, acho que devemos tratar de forma diferente os que produzem, os que distribuem e os que se tornam viciados pelo consumo de drogas (cada vez mais baratas e nocivas). Primeiro, acho que devemos criminalizar pesadamente a produção e a distribuição, formando barreiras bem preparadas e fortes, para dificultar ao máximo que drogas cheguem ao mercado consumidor. Não havendo disponibilidade, ou encarecendo demais o produto, o viciado seria obrigado a procurar tratamento. Aí se aplicaria o exemplo do sr. Leo de Oliveira, instalando-se centros de tratamento públicos em cidades estratégicas, nos moldes da Comunidade Terapêutica Horto de Deus, para recuperar os que, de fato, querem abandonar o vício. Como bem colocou o sr. Di Franco "a dependência química não admite discursos ingênuos, mas ações firmes e investimentos na prevenção e recuperação de dependentes". Os que provocam essa "desgraça" devem ser enfrentados criminalmente, com firmeza e disposição, e aos seus "atingidos" deve ser oferecido tratamento adequado para a recuperarem a saúde. O resto é ilusão!
Silvano Corrêa

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