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quinta-feira, 27 de maio de 2010

SELEÇÃO BATE CONTINÊNCIA


Não gosto de misturar esporte e política.
Uma coisa é uma coisa e outra coisa é ...
Aliás, a única mistura que gosto no “braziu varemnós” é o arroz com feijão.
Mas, quem está no poder sempre gosta.
Em 1970, a ditadura convenceu a população que Zagalo ao escalar o Rivelino (ambos na época com um ele só) estava escalando a Seleção do Povo, que pagou um fusca para cada atleta.
O ditador de plantão era um pé quente e seu querido Dadá nem precisou fazer maravilhas nos tempos de Tostões.
Ouvimos que a ditadura militar ganhava Copas.
Calma, gente!
Foi na Argentina em 1978.
O braziu “biônico” começava a abertura lenta, mas quem se abriu gradual e irrestritamente foi o Peru.
O braziu em abertura se fechou em Copas e só caiu na Real em 1994.
Era o corolário da geração Dunga, onde o gol era detalhe e para comprovar o título veio com um chute do Baggio para as nuvens.
Ah! Com a idolatria patriótica do Romário de bandeirinha na janela do avião, a delegação burlou o fisco e não abriram as malas na Alfândega do país da falcatrua.
Depois foram ver o Itamar, pois o FHC que colocava o país fora da reviravolta da inflação, ainda não era presidente.
Só em 2002, FHC viu o Vampeta dar cambalhota na rampa.
Isso depois de não ser ouvido pelo Felipão que, talvez para evitar novas confusões com o Fisco, não levou o Romário.
O presidente da CBF (O F será de Falcatrua mesmo?) Ricardo Teixeira, mais de três Copas após (2009) foi condenado em primeira instância pelo crime fiscal de 1994.
Que sirva de alerta! Nada de arranjar zebras na África.
Desta feita, a Seleção não é exatamente a do povo, os tempos, aparentemente, não são de ditadura, o presidente, para não deixar duvidas de sua sobriedade enquanto queima gordura com outras bombas, não deu palpites quanto ao sobrepeso do centroavante.
Além disso ele é um pé frio de marca maior.
Assim, nada justifica a seleção se deslocar até brazilia, correr o risco de mais uma decolagem e aterrissagem neste país de tantas quedas, só para bater continência para o Comandante em Chefe das Forças Armadas.
Em tempo, uma dúvida:
Porque a primeira dama estava com a camisa número dois?

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