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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

DROGAS




No dia 19/10, em S.Paulo o Presidente informou que tomou todas as providências para ajudar o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB) para equacionar a situação de guerrilha entre traficantes e policiais, e prometeu "trabalhar" (ai... Jesus!) para "limpar a sujeira" imposta ao Brasil pelo narcotráfico além de queixar-se (como sempre) do impacto negativo que os conflitos têm na imagem do País no exterior, afirmando ainda que "tantas coisas boas que acontecem nesse País, tanta gente trabalhadora e honesta e meia dúzia de pessoas conseguem ser chefes de outra meia dúzia, que terminam criando uma imagem negativa e vitimando inocentes no Brasil" e num esforço para "tirar o time de campo" afirmou que a sua administração vem investindo em ação policial, cultura e educação nas favelas": o Estado está lá dentro e a gente pode diminuir esse tipo de violência". Bonito discurso! Mas e a prática?
A resposta - rápida - está na chamada de capa do Estadão (22/10) - "Governo propõe livrar da prisão pequenos traficantes" - Liberou geral: serão meia dúzia, que chefiarão outras meias dúzias, que chefiaram..... Bela equação: exponencial! Incrível a capacidade de trabalho desse governo! Dessa forma mata-se dois coelhos numa cajadada só: as prisões (superlotadas) começarão a ser esvaziadas e os donos do tráfico ficarão felizes e impunes para sempre, na dissolução da distribuição de drogas e ninguém precisará mais de armas! Parece até brincadeira, mas não: trata-se da mais tenebrosa realidade!

Aparecida Dileide Gaziolla

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