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sexta-feira, 20 de março de 2009

Lullanomics: é a economia, estúpido.

Neil na bancarrota Ferreira.


84% de aprovação, nenhum de nós dos 16% nunca viu ao vivo nenhum aprovante que não tivesse uma rica boquinha federal, estadual ou municipal, que não fosse sindicalista numa boa, neofuncionário público da UNE, inteleca de ex-querda da USP, mensaleiros do MST, “revolucionários” viventes de mesadas e cestas básicas oficiais, freibettistas com acesso aos púlpitos eclesiais, banqueiros que surfam nos maiores juros do planeta, tudo malandro federal com retrato nas colunas do jornal. Esse povo somado não dá 84% nem de longe.
Esqueci um, importante, recente cooptado aprovante, o cumpanhero O´Brahma a quem o Noço Premero Inconomista foi ensinar que a megacrise deles aqui é marolinha porque “u noçu çistema bancáriu é mais forti qui o delis e num quebrô.”
O Premero Inconomista define a crise como ”marolinha”, mas diz para os oito ventos que o Brasil será “o primeiro a sair da crise”, que, veja, aqui não existiu pois “marolinha” foi, “marolinha” sempre será, mas os “gorpistas” insistem em espalhar que o PIB (Produto Interno Baixinho) despencou para abaixo de zero e a Bovespa foi a 2ª. do mundo a sofrer as maiores “percas”
Malandro no bom sentido (naquele sentido em que o Galvão Bueno elogia o jogador que “malandro, puxa a camisa do zagueiro adversário, engana o bandeirnha e faz o gol com a mão”). Não revelou que o nosso sistema bancário foi blindado pelo Proer do FHC e Pedro Malan, combatido com virulência pelo pt inteiro que, incendiário, ameaçava até derrubar o governo, à frente seus “professores” de Inconomia das coitadas FGV e PUC de Campinas, encenadores suplicy e mercadante. Imagine os pobres alunos dessas escolas, onde tais Ph.Ds. “ensinam”. (Ph.Ds, “Pobres homens Delirantes”).
Vai ver Noço Premero Inconomista não foi malandro nada, elle pode até se ofender com isso, desculpe-me, não tive intenção, vai ver não viu nada e não sabia de nada que os bancos são fortes graças à herança maldita de FHC e do Pedro, esse sim malandro em Economia, tudo previu e tudo deixou arrumadinho. (Bush passou o ponto falido para O´Brahma, fala sério, isso sim é herança maldita).
Cadê então a massa apavorante de voto e manobra que habita os piores pesadelos dos 16% (é nóis ) ? Vamos por partes.
Bolsa-esmola sem nenhuma contrapartida para 50 milhões, um em cada 3,6 brasileiros, o sujeito recebe a groja no fim do mês, suficiente para o goró e o pito de cada dia e finca o cotovelo no balcão da birosca o mês inteiro, feliz da vida, mergulhado na enevoada felicidade gorosal.
Um milhão de casas para uns 8 milhões de votantes (o IBGE fala que a família média brasileira tem 5 pessoas, isso no País do Sudeste, o país que paga a conta. Na Grande Nação do Norte, o país que pendura a conta, passa de 10, coloquei 8 por média, por isso falei em 8 milhões, mas pode calcular aí mais de 10 milhões). Segundo disse a recém recauchutada cumpanhera dirma, A Fofa, já apodada em todos os arredores do seu palanque de “a dirma do lulla”, quem receber a casa e não puder (ou não quiser) pagar 25,00 reais por mês, “não vai pagar nada”. Cá para nós, também quero, daqui a pouco com tanta mordomia acabo votando nelles.
Dez milhões de geladeiras para agradar a indústria que fabrica, o varejo que distribui e o povareu que vai levar e não pagar. Votos no freezer para quantas eleições vierem pela frente.
Vocês neoliberais dizem que “não há almoço grátis”, quem paga essa conta ? Nós, claro, os 16% premiados com o direito divino e eterno, que ninguém tasca, de pagar impostos até quando morremos. Sabe quanto de imposto come a carreata fúnebre, o velório com cafézinho, um caixão decente, uma coroa de flores de 2ª. mão e uma vaga num cemitério ? Estão pela hora da morte.
Somos extorquidos pelos impostos que não nos devolvem nada em qualidade de administração e de vida e ainda metem a mão para comprar a eleição para a madama aquela, agora “a dirma do lulla”.
Comprar é o verbo mais que correto. Ela saiu de anoréxicos 3% e pulou para bulímicos 8%. Fez uma reforma de base que dizem ter sido bem sucedida, ela mesma afirmou que “(a reforma) foi um sucesso de crítica e de público...”
Ela está se achando, como podemos perceber. Viajou o Brasil inteiro de aerolulla a tiracolo do lulla, como “não” candidata de uma “não” campanha. Pulou para 13%, ainda uma merrequinha depois de inaugurar tanta pedra fundamental do PAC, tanta grana e tanto tempo gastos na empreitada. (Dos jornais: “PAC está parado ou atrasado”. Empacado. A "não" campanha, não).
O Planalto já deu a palavra de ordem a todos os ibopes conhecidos e a serem inventados, deixou vazar que “espera um crescimento a 20% até o fim do ano”. Adivinhe qual número vai aparecer em dezembro. As pesquisas são super-obedientes às ordens oficiais. Como pode ?
É a economia, estúpido, lullanomics dando aulas ao O´Brahma e ao G-20.
LULLA PARA NÓBER DE INCONOMIA.

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