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quinta-feira, 5 de março de 2009

Começar de novo.

Demétrio Magnoli em seu artigo no Estadão "Um grande Maranhão" (05/03/2009) aprofunda ainda mais o tema inaugurado pelo Sen. Jarbas Vasconcelos, onde expõe as vergonhas do PMDB, o eterno partido da situação. De qualquer situação...

Conclue que este partido é um cancro a se disseminar por sucessivos governos e que está fazendo apodrecer todo o sistema politico.
Ora, cancro, se não for extirpado, e junto com suas metástases, mata o paciente. Que se cancelem então todas as legendas, pois está tudo podre!

Conclusão: temos que exigir que se zere nossa politica, um começar de novo, e para isso só conheço um jeito: revolução.
Revolução: mudança completa; reforma; transformação (Dicionário Brasileiro-Mirador).

E revolução, pacifica ou não, pode começar de cima para baixo, de baixo para cima, de dentro para fora e de fora para dentro, entendam como quiserem.
Ou é isso, ou a corrupção e o caos politico-social , armas preferidas da caquética esquerda para chegar e se manter no poder, acaba seu trabalho de inverter e desconstruir todos os valores mais caros à etica nacional. Não por acaso Lula presidente tratou de aliar-se ao partidão...lhe está sendo muito útil!

Um comentário:

Anônimo disse...

Quero crer que por "partidão" a autora esteja se referindo ao PMDB (o antigo PCB era apelidado de "partidão" quando na ilegalidade).
Uma das medidas da Revolução de 1964 foi exatamente extinguir todos os partidos, consentindo em seguida na criação da ARENA e do MDB. A abolição do AI-5, 20 anos mais tarde, abriu o caminho para a recriação dos partidos extintos, em sua maioria fisiológicos e oportunistas despidos de qualquer orientação política ou ideológica. O PT manteve-se aparentemente ideológico até chegar ao poder, quando imediatamente se tornou igual a todos os demais despindo-se das máscaras que vinha ostentando até então.
Parece que extinguir os partidos apenas daria início a novo ciclo repetindo o anterior. Talvez o que deva ser mudado sejam outras coisas, numa reforma política de que muito se fala mas nada se faz desde sempre. Vai desembocar numa virada de mesa, não há dúvida, mas tudo se repetirá ad aeternum caso não se cuide de dispositivos básicos capazes de disciplinar a movimentação política.
Luiz A. Góes