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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Senador Suplicy na Itália

O Senador Suplicy, um dos representantes do povo paulista no senado, escreveu - como bisneto do Conde Matarazzo, italiano - solicitando encontro com o Primeiro Ministro Berlusconi, conforme coluna de Ancelmo Gois, de 20/01, no Diário de S.Paulo.
Não estaria também o senador colocando os pés pelas mãos, se imiscuindo em assuntos que não são de sua alçada, especialmente quando o Ministério das Relações Exteriores já demonstrou descontentamento com as instromissões em sua área?
Não estaria desrespeitando a maioria dos descendentes de italianos, que embora não tenham ascendentes tão ilustres, como o próprio, vieram em levas de imigrantes para trabalhar duro, substituindo a mão de obra escrava e teem orgulho de suas origens humildes, mas honestas e principalmente respeitadoras das leis?
Será que pensa que o mandatário italiano se deixará convencer e enganar pela sua tergiversação falaciosa, para justificar o insustentável?
Será que ignora que a Itália é uma democracia, e lá as leis são respeitadas pelos administradores e que não existe "aquele jeitinho' para defender bandidos?
O senador deveria - como descendente de ilustre italiano - ler os periódicos italianos para tomar conhecimento da dor do filho de uma das vítimas desse assassino, mas parece seguir o exemplo de seu "guru", que só toma conhecimento daquilo que interessa aos "buzinadores de orelha", infelizmente.
Quanta vergonha, meu Deus!
Aparecida Dileide Gaziolla

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