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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Áreas de risco no litoral paulista

EScrita em 20/01/2011


Há anos observo as ocupações tanto em áreas de risco como em áreas de preservação permanente (mata atlântica) no litoral norte de São Paulo e sempre que tentei alertar a Prefeitura de São Sebastião, lá encontrei quem me dissesse que era questão de dificil solução por ser um " problema social".

Sob esta míope perspectiva , assisti a sucessivas invasões realizadas sob a inércia dos agentes responsáveis em impedí-la, nas quais os invasores, bem industriados, entravam mata a dentro para desmatar e construir , deixando uma cortina vegetal à beira das estradas a encobrir seus feitos. Para um bom observador , entre São Sebastião e Maresias existem centenas destes casos.

Agora , indignada , leio que o Sr. Luiz Teixeira, - chefe da fiscalização do Meio Ambiente em São Sebastião - na tentiva de justificar o malfeito, joga a culpa no número exíguo de agentes fiscalizadores (quinze) para cobrir uma área de 110 quilometros de extensão.

Bom, então eu digo a este senhor que se ele dividisse 110 quilomentos por 15 agentes, cada um deles ficaria responsável por pouco mais de 7 quilometros a serem fiscalizados. Seria responsabilidade demasiada para estes funcionários públicos ? A verdade é que se houvesse vontade política para realizar a retirada destes invasores, certamente não haveria tantas familias vivendo ilegalmente, sob risco de deslizamentos, e nem tantas feridas abertas nesta área de preservação tão importante que é a Mata Atlântica!

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