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sábado, 26 de dezembro de 2009

Battisti, o outro mala

21/12/2009


O presidente Lula tentou minimizar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que abriu espaço para uma eventual responsabilização sua caso se recuse a extraditar para a Itália o ex-extremista Cesare Battisti. "Não me importa o que o STF fez. Não dei palpite quando eles decidiram", disse o presidente. "Não falei nada. Agora, se a bola foi passada para mim, eu decido como vou chutar, se de três dedos, de trivela ou como a Marta (jogadora da seleção feminina de futebol)."

Lula se esquece que falou sim e com todas as letras! Lhe é conveniente esquecer da declaração feita meses atrás , diante das câmaras de TV, quando afirmou categoricamente que a decisão de Tarso Genro era a decisão de um ministro da Justiça do Brasil , portanto decisão soberana, e que só restaria à Itália acatá-la. Com esta declaração Lula indicou o rumo a ser seguido no processo pelos ministros do STF...que Eros Grau cumpriu à risca e que se revelou uma tremenda bola fora jurídica!
Nota zero para Eros.

Agora pressionado, Lula vem com seu palavreado futebolístico tentando explicar o inexplicável. Lula está num dilema: ou segue o Tratado firmado com a Itália e extradita Battisti para que ele finalmente cumpra a pena que lhe cabe por assassinar 4 pessoas em seu país, ou suja definitivamente sua preciosa biografia perante as nações do mundo por decidir manter esse bandido livre, leve e solto em terras brasileiras.

Como se já não bastasse ter que carregar o mala Zelaya, Lula agora é obrigado arrastar o mala Battisti...

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