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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Suplicy no Senado

O senado federal (minúscula mesmo) se tornou palco de uma ópera bufa e escatológica: depois das cenas deprimentes dos últimos dias, com a "absolvição" do vilão da estória, por aqueles que se diziam os "mocinhos" (num passado remoto), o último ato do senador Suplicy, mostrando, extemporaneamente, "cartão vermelho" - como se fora juiz de uma partida de futebol - ao presidente do senado. Só que o tiro - no caso o cartão - saiu pela culatra, ao ser admoestado pelo único representante da tropa de choque do pmdb, senador Almeida Lima (SE), que nas entrelinhas, lembrou ao "juiz" sobre passagens aéreas utilizadas indevidamente. O climax da encenação foi atingido - com direito a ataques de histéria - quando o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), questionou o porquê desse cartão não ter sido aplicado ao "técnico", que invadiu o campo "senado", obrigando seus companheiros a defender "o vilão", chegando ao paroxismo de humilhar o "capitão do time" (líder do partido). Se a cena se destinava a restaurar a credibilidade aos "mocinhos", face às críticas recebidas das centenas de milhares de "representados" do senador paulista, como ele mesmo afirmou, não surtiu efeito: houve um erro - crasso - por parte do diretor da peça ( ou técnico da partida!).

Aparecida Dileide Gaziolla

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