24/08/2009
Meritíssimos Juízes,
Antonio Palocci já passou por vários processos no STF, sempre tendo saldo positivo a seu favor. Imagino assim que, em mais este julgamento, como já preveem os jornais, a sentença poderá ser de novo : inocente por falta de provas. Assim manda nossa legislação , convenientemente injusta e falha.., repleta de brechas legais por onde escorregam verdadeiros criminosos.
Falta de provas...mas não seria muita ingenuidade imaginar que o ex-ministro fosse deixar sua digital ou um rastro nesta ação de quebra de sigilo? A verdade é que o sigilo bancário do caseiro Francenildo foi quebrado, e para que isso acontecesse foi necessária a intervenção de alguem; a menos que me provem que foi obra do Espírito Santo, todos os indícios apontam para uma só pessoa, o grande interessado: Antonio Palocci.
A história do politico Palocci está recheada de "mistério" , pois anos atrás o TRE de São Paulo aceitou registrar sua candidatura mesmo estando ele fazendo uso de dois CPFs diferentes, tendo sido ambos fotografados pela imprensa -- um, o dele, verdadeiro, com o requerimento do registro propriamente dito; outro, de um laranja, apresentando certidões negativas exigidas pelo TRE, que então o ex-Ministro não possuia, envolvido que estava em vários e graves escândalos. O mistério fica por conta de que nada lhe aconteceu...para a justiça e o TRE Palocci estava "limpo".
Parte da população brasileira tem plena percepção de que a nossa justiça ultimamente anda não só cega como também surda , porque não ouve ou faz que não ouve o clamor de milhares de pessoas que exigem que se faça justiça contra alguns corruptos, venais , prevaricadores e mentirosos políticos deste país.
Apesar de cega e surda, ainda não está com mal de alzheimer, espero; assim, diante de um inegável e grave fato delituoso , cujos indícios de autoria "intelectual" sempre apontam na mesma direção, espero que os meritíssimos juízes do STF mentalmente sigam o caminho das setas ...e sem medo de errar , apontem o mentor desta ação: Antonio Palocci .
Façam, finalmente, justiça ao simples caseiro Francenildo.
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