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terça-feira, 21 de julho de 2009

A CPMF e o imposto único

Imagino que o imposto único (origem da CPMF) seria uma solução altamente vantajosa para nós e para o governo, desde que fosse um governo sério.
Imagine de um lado, a soma de todos os impostos de todos os níveis no Brasil,municipais, estaduais e federal e ainda neste último todo o custo de saúde e educação para todos os brasileiros de forma igualitária e sem filas, com as do INSS. Seria um “Custo Brasil”. De outro lado o montante de todos os cheques e movimentos bancários com cartões(essa cobrança ainda não descobriram) e essa ainda "Apadrinhados Alvorada" gerenciaria toda a grana do Brasil, inclusive dos impostos estaduais e municipais... que circulam por ano no Brasil,volume esse que é muitas vezes superior ao chamado Custo Brasil. A divisão do maior sobre o menor daria a taxa igualitária que deveria ser cobrada em cada cheque ou movimento bancário de cartões, para que não houvesse mais nenhum imposto a ser cobrado dos brasileiros.
Teríamos a vantagem de desempregar todos os fiscais e auditores da receita federal, dos ICMs e outros impostos, enfim,poderíamos vender os prédios dessas secretarias e nunca mais pensar em concursos públicos para encher mais essa já inflada gama de funcionários públicos. Não sei o que faríamos com essa gente uma vez que o famigerado direito adquirido” do funcionário concursado não permite que seja demitido (outra aberração, pois isso não existe no trabalho privado).
Além dessa situação, ainda há outras que não possibilitam essa implantação, como “o que fazer com toda essa gente”, por exemplo.
Acontece que o governo atual não tem a credibilidade necessária para gerir esse grande volume de dinheiro, mandando corretamente para as prefeituras e governos estaduais as verbas que lhe são de direito.
Seria uma grande jogada política administrar essa grana toda, desviando mais para os apadrinhados e menos para os “não afinados”, ou oposicionistas. Mais que isso, teriam um volume tão grande de dinheiro que seria fácil efetuar manobras para desviar dinheiro para os filhos do Lullalau, para os filhos do Sir Ney e para vários outros filhos sei lá do que ou quem.
Para administrar essa grana ele criaria um novo ministério e lá empregaria todos os fiscais que perderam o seu lugar, mesmo que haja mais gente do que m² no prédio, assim como já acontece no próprio Palácio do Alvorada. Como tem fiscais em todos os estados, obviamente faria novos prédios para abrigá-los condignamente. E teriam chefes, chefes dos chefes, e mais um chefe que chefiaria o chefe dos chefes, provavelmente parentes ou amigos do Sarney. Seria o MIDISGRAPA – Ministério para Distribuição de Grana Para Apadrinhados.
Seria uma grande festa, pois o Alvorada gerenciaria toda a grana do Brasil, inclusive dos impostos estaduais e municipais...Que festa...
Mas dentro dessa utopia vc já imaginou ninguém mais ter que preencher o imposto de renda e melhor ainda, ter que pagá-los em ter o dinheiro no dia aprazado?
Já imaginou aquela infinidade de funcionáriospúblicos voltados para a finalidade de fiscalizar seus atos, para saber implacavelmente se você está declarando direitinho seus lucros na sua empresa, pois afinal é você que está pagando seus altos salários?
Enfim, deixe isso para lá e vamos esperar que o falecido CPMF realmente tenha morrido... esteja podre e não possa mais ser reativado....como planeja gulosamente Lula e seus quetais.
Luiz Prezia

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